Desde a antiga vila,
dos tempos de antanho
e da senhora de outros modos,
que meus compadres e seus compinchas
de remo em punho
e dedos entrelaçados na vida
e na rede
subindo vão o areal
de olhos postos em terra
e na torre.
Senhora da Lapa
farol do meu regresso,
lá venho eu novamente
do mar que me come os ossos.
Senhora da Guia
na proa do meu barquinho
norte serás da vida
e da luz que me alumia.
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