
Há uns tempos fui convidado para um almoço de confraternização com uns amigos da tertúlia e uns senhores Galegos que andavam em negócios pelo norte do país. Aceitei de bom grado, pois não gosto de perder uma oportunidade de tocar e cantar de forma espontânea como acontece nas nossas tertúlias. Temos connosco as letras das canções mais usadas, mas saem sempre outras e por vezes inventa-se.
Pensei que os senhores Galegos, homens de negócios, fossem pessoas formais que iriam usufruir da nossa tertúlia após o almoço, mas enganei-me redondamente. São pessoas maravilhosas, do mais informal possível, alegres, divertidos e trouxeram os seus instrumentos artesanais.
Resultado, tocámos e cantámos as nossas canções e as deles!
Pensei que os senhores Galegos, homens de negócios, fossem pessoas formais que iriam usufruir da nossa tertúlia após o almoço, mas enganei-me redondamente. São pessoas maravilhosas, do mais informal possível, alegres, divertidos e trouxeram os seus instrumentos artesanais.
Resultado, tocámos e cantámos as nossas canções e as deles!
Verdes são os campos,
De cor do limão
Assim são os olhos
Do meu coração…
Do outro lado vinha um cantar galego que é por nós sobejamente conhecido e usado!
Achégate a mim, Maruxa
chégate ben, moreniña
quérome casar contigo
serás miña mulleriña
Entre canções sérias e brejeirices, copo vazio e torna a encher, toca pandeiro e concertina, viola e cavaquinho, harmónica ou bate na mesa… Alberto, um dos Galegos sugeriu que criássemos ali mesmo a CONFRARIA DO GIRASSOL, ele nasce e segue o sol, vira-se para Portugal e para a Espanha. Assim ficou, o dono da Casa de Amigos, assim se chama o restaurante do Teixeira, ficou como secretário e fez-se a acta num toalhete de mesa.
O símbolo da confraria é da minha autoria com ideias de companheiros, já estivemos na Galiza, como bons Irmãos cantando:
Si tu madre quiere un rey,
la baraja tiene cuatro:
rey de oros, rey de copas,
rey de espadas,
rey de bastos.
Corre que te pillo,
corre que te agarro,
mira que te lleno
la cara de barro.
OU
Por beilar l pingacho,
dórun-m'un rial
Por beilar l pingacho,
dórun-m'un rial
beila-lo,beila-lo picorcito
beila-lo, que te quiero un pouquito
beila-lo,beila-lo de lhado
de l outro ancostado i de delantreira
tamien de traseira
ora si que te quiero morena
ora si que te quiero salada
Por beilar l pingacho, dórun-me dieç reis
beila-se de quatro i tamien de seis
beila-lo...
(Pingacho - Galandun Galandaina )
O Pingacho não é Galego, é Mirandês
Não está ai?
2 comentários:
Meu amigo penso que estás no caminho correcto acho que o teu desempenho é importante que as pessoas pensem que na vida há tempo para se fazer algo de bom para a humanidade.
Continua
Castor Veloz
Tony:Ya me conoces y me ubicas porque llevo el nombre de tu madre.
Escribo para felicitarte a ti y a tu grupo de tertulianos por ser tan alegres.Por Fernando supe de vuestro viaje a Galicia y qué lindo que les haya ido tan bien.Yo soy amiga de la bohemia y tambien pertenezco a un grupo.Cantando se liberan tensiones al igual que convesando.Lo importante es salir de la rutina que poco a poco mata.Nuevamente los felicito y para la proxima vez,arrastren a su amigo para que salga a cantar con ustedes.Un abrazo para toda la cofradia,desde Chile.
Enviar um comentário