A crise quando chega toca a todos, e eu já não sei se hei-de ter penados milhares de homens e mulheres que, por esse país, fora, todos osdias ficam sem emprego se dos infelizes gestores do BCP que, poriniciativa de alguns accionistas, poderão vir a ter o seu ganha-pãodrasticamente reduzido em 50%, ou mesmo a ver extintos os por assimdizer postos de trabalho.A triste notícia vem no DN: o presidente do Conselho Geral e deSupervisão daquele banco arrisca-se a deixar de cobrar 90 000 eurospor cada reunião a que se digna estar presente e passar a receber só45 000; por sua vez, o vice-presidente, que ganha 290 000 anuais,poderá ter que contentar-se com 145 000; e os nove vogais verão o seusalário de miséria (150 000 euros, fora as alcavalas) reduzido a 25%do do presidente. Ou seja, o BCP prepara-se para gerar 11 novospobres, atirando ainda para o desemprego com um número indeterminadode membros do seu distinto Conselho Superior. Aconselha a prudênciaque o Banco Alimentar contra a Fome comece a reforçar os "stocks" decaviar e Veuve Clicquot, pois esta gente está habituada a comer bem.
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